Tributação de empresas: quais são os principais impostos a pagar?
A tributação de empresas é um tema complexo e que requer muita atenção dos empresários
A tributação de empresas é uma área multidimensional e importante, que demanda uma análise minuciosa por parte dos empreendedores.
Essa complexidade se desdobra em uma série de variáveis, incluindo o tamanho da empresa, sua estrutura jurídica, o tipo de atividade desenvolvida e a escolha do regime tributário.
Além disso, há uma ampla gama de tributos exigidos não somente pelo Governo Federal, mas também pelos governos estaduais e municipais.
Sobretudo, isso acrescenta camadas adicionais de complexidade ao cenário tributário das empresas.
Para ter uma tributação que zele pela lucratividade da sua empresa, é essencial compreender como ela funciona. Entenda no decorrer desse artigo!
Você também pode se interessar:
Como funciona a tributação de empresas?
Primeiramente, é preciso compreender que a tributação está ligada diretamente ao regime tributário, o qual é o conjunto de regras que define como os impostos de uma empresa serão calculados e recolhidos.
Atualmente, existem três regimes tributários principais no Brasil: o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.
Cada um deles tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha deve ser feita com base em uma análise cuidadosa das características e do faturamento da empresa.
Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime tributário simplificado e diferenciado, que reúne oito impostos em uma única guia de pagamento, chamada de DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
Esse regime é destinado às microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. E aos microempreendedores individuais (MEI), que faturam até R$ 81 mil por ano.
Os impostos que compõem o Simples Nacional são:
- IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica);
- CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);
- PIS (Programa de Integração Social);
- COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
- IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
- ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços);
- ISS (Imposto sobre Serviços);
A alíquota do Simples Nacional varia de acordo com a atividade e o faturamento da empresa, e pode ir de 4% a 33%.
Além disso, há uma tabela de anexos que define qual a parcela de cada imposto dentro do valor total do DAS.
Veja também:
Lucro Presumido
O Lucro Presumido é um regime tributário que presume o lucro da empresa a partir de uma porcentagem fixa sobre o seu faturamento.
Esse regime é destinado às empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano, e que não se enquadram nas atividades que são obrigadas a optar pelo Lucro Real.
Os impostos que incidem sobre o Lucro Presumido são:
- IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica);
- CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);
- PIS (Programa de Integração Social);
- COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
- IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
- ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços);
- ISS (Imposto sobre Serviços);
- INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
O Lucro Presumido é vantajoso para as empresas que têm uma margem de lucro baixa ou média, e uma folha de salários alta, pois permite uma tributação menor sobre o lucro efetivo.
Entenda o regime de caixa do Lucro Presumido, clicando no artigo a seguir:
Lucro Real
O Lucro Real é um regime que apura a tributação da empresa conforme o seu lucro, ou seja, a partir da sua contabilidade, considerando todas as receitas e despesas.
Esse regime é obrigatório para as empresas que faturam mais de R$ 78 milhões por ano, e para as que exercem atividades que são vedadas aos outros regimes, como bancos, seguradoras, empresas de energia elétrica, entre outras.
Os impostos que incidem sobre o Lucro Real são os mesmos do Lucro Presumido, com a diferença de que as alíquotas do PIS e da COFINS são de 1,65% e 7,6%, respectivamente, sobre o faturamento líquido.
O Lucro Real pode ser vantajoso para as empresas que têm uma margem de lucro muito baixa, ou que apresentam prejuízo, pois permite uma tributação mais justa sobre o resultado efetivo.
Como escolher o regime tributário mais adequado?
Em suma, a escolha do regime tributário traz grande impacto na tributação de empresas, porém dependerá de uma análise detalhada de vários fatores, como:
- porte e o faturamento da empresa;
- natureza jurídica e o tipo societário da empresa;
- atividade e o segmento de mercado da empresa;
- margem de lucro e a estrutura de custos da empresa;
- folha de salários e o número de funcionários da empresa;
- projeção de crescimento e de investimentos da empresa.
Para fazer essa análise, é recomendável contar com a orientação de uma empresa contábil, como a Dunzer, que pode auxiliar na simulação dos cenários e na escolha do regime tributário mais vantajoso e seguro para a sua empresa.
Portanto, entre em contato e fale com nossa equipe de especialistas agora mesmo para manter a tributação da sua empresa no lucro certo!
FALE COM UM ESPECIALISTA CONTÁBIL!